Por mais resiliência à mudança climática
O projeto Olha o Clima, Litoral! realiza uma série de ações para a manutenção da biodiversidade e resiliência à mudança climática no litoral do Paraná, contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).
Olha o Clima, Litoral!
Selecionado pelo Programa Petrobras Socioambiental, o projeto Olha o Clima, Litoral! enquadra-se na linha de atuação de Florestas e tem foco na conservação e restauração de manguezais e ambientes associados no litoral paranaense.
O projeto visa desenvolver e implementar, de forma participativa, estratégias e práticas de Adaptações baseadas em Ecossistemas (AbE) voltadas aos manguezais, brejos salinos e comunidades do litoral do estado do Paraná.
Com a abordagem da Teoria da Mudança, atuamos nas áreas de restauração ecológica, monitoramento de avifauna e flora, adaptação à mudança climática, articulação territorial e ações socioambientais.
Linhas de atuação
Restauração ecológica
Restauração de 6 ha de áreas de manguezais e brejos salinos invadidos por braquiárias-d’água na baía de Antonina/PR, com o monitoramento de ornitofauna e flora;
Difusão entre pescadores e ribeirinhos de práticas visando o controle de plantas exóticas invasoras.
Adaptação à mudança climatica
Diagnóstico de manguezais e ecossistemas associados e seus estoques de carbono;
Diagnóstico de Vulnerabilidade Costeira do litoral do Paraná, com estudos para subsidiar documentos técnicos para tomadores de decisão e estratégias voltadas à adaptação climática.
Articulação territorial
Diagnóstico integrado e colaborativo de demandas e oportunidades para a conservação de manguezais e brejos salinos do litoral paranaense, com a ampliação do debate a respeito;
Atuação em rede e o fortalecimento da gestão integrada do território junto aos atores envolvidos.
Ações socioambientais
Diagnósticos e ações para fortalecimento comunitário e gestão do uso sustentável de recursos naturais, com a melhora da gestão financeira de pescadores e pescadoras artesanais;
Instrumentalização de educadores e agentes ambientais multiplicadores em Antonina/PR.
Onde atuamos
Websérie “Olha o Clima, Litoral!”
Venha conosco olhar de perto a biodiversidade e as belezas naturais do litoral do Paraná, e tudo que estamos fazendo para preservá-las!
Ao longo de seis episódios, nossa websérie documental vai acompanhar o processo de restauração ecológica de manguezais e brejos salinos invadidos por capins exóticos – as braquiárias-d’água – na baía de Antonina, com o monitoramento de flora e de aves, com foco no bicudinho-do-brejo. Essa ave só ocorre em brejos salinos do litoral sul do Brasil e é ameaçada de extinção principalmente pela disseminação desses capins. A espécie foi descoberta em 1995 por pesquisadores do Mater Natura.
A série também vai registrar nossas atividades para frear a mudança climática, como diagnósticos e estudos relacionados, ações de articulação territorial envolvendo os sete municípios do litoral paranaense, além de atividades em Antonina (PR) para o fortalecimento comunitário, educação ambiental e formação de agentes multiplicadores.
Assista aqui, a seguir, e também nas nossas redes sociais.
Nosso primeiro episódio apresenta um problema muito sério: a degradação ambiental causada pela invasão de braquiárias-d’água, capins exóticos africanos trazidos nos anos 80 para servir de pasto para búfalos e bois no litoral do Paraná. Agora, elas ocupam centenas de hectares, especialmente em estuários – onde rio e mar se encontram e formam os manguezais e brejos salinos, ecossistemas muito importantes para o mundo.
Neste segundo episódio, explicamos porque o bicudinho-do-brejo é o nosso passarinho mascote e foi escolhido como a espécie bandeira do projeto. Descoberto em 1995 por pesquisadores do Mater Natura, o bicudinho-do-brejo vive apenas em ambientes costeiros do litoral sul do Brasil, e uma das maiores populações está na baía de Antonina. Porém, especialmente devido ao crescimento descontrolado das braquiárias-d’água, esta ave e outros animais estão em risco de extinção.
No terceiro episódio você vai conhecer um pouco mais sobre a nossa atuação na histórica cidade de Antonina/PR, onde está um dos mais importantes estuários do litoral do Paraná: a baía de Antonina. Lá buscamos sensibilizar crianças, jovens e educadores sobre a riqueza em biodiversidade e recursos naturais da região. Levamos os manguezais e as mudanças climáticas para as escolas e casas, para que cada uma das mais de 300 pessoas já impactadas pelo projeto possam multiplicar o alcance da expressão e do alerta “Olha o Clima, Litoral!”.
No quarto episódio mostramos um pouco da realidade da pesca artesanal em Antonina/PR, a partir de uma série de encontros e oficinas participativas que realizamos junto à comunidade pesqueira do município. São muitos os desafios para a manutenção desse ofício que é passado de geração a geração, principalmente a redução de peixes e outros frutos do mar. Isso ocorre especialmente devido às ações do homem e suas consequências ambientais, como a poluição, os efeitos das mudanças climáticas e a invasão de espécies exóticas.
Os efeitos da mudança climática estão cada vez mais
perceptíveis, seja pelo aumento de eventos climáticos extremos, seja por
impactos que aos poucos a ciência e mesmo as comunidades locais já conseguem
identificar. Neste episódio, falamos sobre como projeções climáticas e análises
de vulnerabilidade costeira podem contribuir para a construção de estratégias e
ações de adaptação climática no Litoral do Paraná. É necessário chamar a
atenção de todos para a urgência em desenvolver políticas públicas eficazes para
enfrentarmos a crise climática.
Resiliência climática é a capacidade de se adaptar e se recuperar dos impactos das mudanças climáticas, como tempestades, secas e inundações – “dar a volta por cima” e continuar funcionando, mesmo diante destes desafios, protegendo vidas, ecossistemas e cidades. É com este foco que buscamos a colaboração entre diferentes setores, para planejar e organizar melhor o uso do território, em um esforço coletivo para tornar o Litoral do Paraná mais forte e seguro diante das mudanças do clima, com o diálogo e a participação de todos os atores envolvidos.
Confira os webinars realizados pelo projeto
Webinar "Resiliência climática no Litoral do Paraná" - 2024
Clique sobre o nome do participante para visualizar mais informações
9h – ABERTURA | Resiliência climática no Litoral do Paraná e resultados do projeto “Olha o Clima, Litoral!”
Engenheiro de Segurança no Trabalho da Petrobras. Atua na fiscalização de projetos socioabientais na área de Responsabilidade Social da companhia.
Técnico de articulação territorial do projeto. Biólogo e mestre em Ecologia e Conservação da Natureza. Desde 2006, atua como consultor ambiental e na elaboração e execução de projetos de pesquisa em conservação e restauração da flora e da fauna na Mata Atlântica dos estados de Santa Catarina e do Paraná. É técnico e coordenador de projetos no Mater Natura.
9h30 – MESA REDONDA | Desafios e papéis de cada setor da sociedade para a resiliência climática
Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), coordenador do Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais (LAGEAMB-UFPR). Geógrafo e mestre e doutor em Geografia (UFPR). Pós-doutorado em Ordenamento Territorial na UNCuyo (Mendoza/Argentina). Experiência em docência no ensino superior e no desenvolvimento de projetos técnicos e acadêmicos na área de geoprocessamento aplicado a estudos ambientais e sociais. Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos (PGSISCO) do Centro de Estudos do Mar (CEM-UFPR) e coordenador do nó Latino-americano na RIDOT (Red Iberoamericana de Observación Territorial).
Cofundador e diretor-presidente do Instituto Ecoe. Especialista em Gestão Ambiental pela UFPR, Especialista em Design Ecológico com certificação pelo IBQP-PR e em Direitos da Natureza e Ecologia Jurídica Integral pela EJUSP. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ambientes Litorâneos e Insulares PALI-UNESPAR. Membro do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais (FPMCG).
Professor Nível superior sênior na Petrobras, na Gerência de projetos voluntários em soluções baseadas na natureza. Geólogo, formado pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc USP) em 2008. Realizou pesquisas no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) na área de geoquímica e meio ambiente. Atuou em projetos de avaliação de áreas contaminadas (diagnóstico ambiental), modelagem numérica de fluxo de água subterrânea e transporte de contaminantes, avaliações hidrogeológicas, inventário de dados ambientais e implantação de SIGs (Sistema de Informações Geográficas) específicos para a área de meio ambiente. Tem experiência na área de sedimentologia, estratigrafia e petrografia de rochas carbonáticas.
Coordenadora de Ação Climática e Relações Internacionais na Diretoria de Políticas Ambientais (Dipam) da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável do Paraná (Sedest). Bióloga, mestre em Biotecnologia Industrial com ênfase em biotecnologias para mitigação de poluição atmosférica. Desde 2020 trabalha com políticas públicas ambientais sobre biodiversidade e mudanças climáticas.
Técnico de Adaptação à mudança climática do projeto. Engenheiro Florestal formado pela UNESP (2014), com pós-graduação em Gerenciamento Ambiental pela USP (2018) e Conservação da Natureza pela PUC (2020). Possui ampla experiência no desenvolvimento de planos estratégicos voltados para a conservação da natureza, o desenvolvimento local e as mudanças climáticas. Atua ativamente na formulação de políticas públicas ambientais e coordena projetos no Mater Natura – instituição que representa em importantes coletivos, como o Observatório do Clima, o Observatório do Código Florestal e o Diálogo Florestal.
Webinar "Restauração de Manguezais no Brasil" - 2023
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Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná com mestrado e doutorado em Zoologia pela mesma universidade. Professora associada da Universidade Estadual do Paraná, Campus de Paranaguá, do Colegiado de Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Ambientes Litorâneos e Insulares (PALI), da mesma universidade. Atua na formação de professores e na capacitação da metodologia de adaptação baseada em ecossistemas diante das mudanças climáticas. Como pesquisadora, estuda a biologia e pesca de decápodes no litoral paranaense e o seu uso como bioindicadores de avaliação de qualidade ambiental. Também se dedica ao monitoramento de siris e do caranguejo uçá no litoral do Paraná. Coordena o Programa de extensão “Coleção da Biodiversidade” que promove a divulgação científica e a sensibilização ambiental utilizando exemplares da nossa fauna.
Bacharel em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988), pós-graduado (especialização) em Ecologia pela Universidade Federaldo Rio Grande do Sul (1997), mestre em Geografia (UFRGS, 2017) e doutorando em Geografia (UFRGS, 2022). Atua na área de ecologia aplicada, projetos de recuperação de áreas degradadas, ecoturismo, agroflorestas, meliponicultura, conservação da biodiversidade e gestão dos recursos hídricos. Membro do Grupo de Assessoramento Técnico do Plano de Ação Nacional “Lagoas do Sul do Brasil”/ICMBio. Presidente do Comitê de Gerenciamento da bacia hidrográfica do rio Tramandaí (2021-presente). Autor e organizador de diversos livros na área da bacia hidrográfica do rio Tramandaí (RS), com temas sobre qualidade da água, áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, ciclo hidrológico, entre outros. Desenvolve projetos aplicados para a conservação da mata atlântica e pampa, com a organização da sociedade civil Ação Nascente Maquiné (Anama). Coordenador Geral do Projeto Raízes da Cooperação.
Graduada em Ciências Biológicas com habilitação em Biologia Marinha pelo Instituto de Biociências do Campus do Litoral Paulista da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Foi membro da comissão organizadora da Semana da Biologia Marinha e do Gerenciamento Costeiro (2019-2022). Atuou como voluntária no Museu Itinerante de Biologia Marinha (MIBIM) (2018-2022). Foi membro da empresa júnior Serviços Técnicos Marinhos Júnior, de 2018 até 2022. Na pesquisa, atua no Laboratório de Ambientes Insularizados (LABIN), com ecologia e zoologia de aves. Atualmente, é ornitóloga no Projeto Olha o Clima, Litoral! auxiliando na restauração de ambientes e monitorando a avifauna dos brejos salinos e manguezais em recuperação em Antonina (Paraná). Também, coordena a Campanha Amigos do Bicudinho, desde 2022, para levantar fundos para manutenção do Projeto bicudinho-do-brejo, assim como promover divulgação científica. Possui interesse nas áreas de zoologia, ecologia de populações, ecologia de comunidades e conservação de aves.
Docente da UNESP, vinculada ao curso de Engenharia de Pesca (Campus de Registro) e ao Programa de Pós-graduação em Biodiversidade de Ambientes Costeiros da UNESP (Campus do Litoral Paulista). É bióloga, formada pela UERJ, com mestrado e doutorado em Oceanografia pelo Instituto Oceanográfico da USP. Tem pós-doutorado na Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica) e no INPE. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Monitoramento Integrado de Manguezais (MIM, @mangrove.monitoring), é membro do Grupo de Especialistas em Manguezais da IUCN e membro da Liga das Mulheres pelo Oceano.
Engenheiro Florestal (UFRRJ), mestre em Ciências Ambientais e Florestais (UFRRJ), Gestor Executivo de Meio Ambiente (MBE/Coppe- UFRJ).
Há 11 anos, atua na Guardiões do Mar, sendo o responsável técnico e coordenador institucional das atividades de Restauração Florestal de manguezais degradados localizados no Rio de Janeiro.
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (2001), Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (2003), mestre em Ciências Marinhas Tropicais pela Universidade Federal do Ceará (2005), doutor em Oceanografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2009), e pós-doutor pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Professor Adjunto do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) da Universidade Federal do Ceará. Vice coordenador do PPG Ciências Marinhas Tropicais e Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sistemática, Uso e Conservação da Biodiversidade do Departamento de Biologia da UFC. Possui 74 artigos publicados em periódicos especializados (Fator H: 17), três livros, 11 capítulos de livro, 14 relatórios técnicos e 139 trabalhos em anais de eventos. Participa de projetos de pesquisa pela Universidade Federal do Ceará. É Editor da área de Oceanografia Biológica da revista Arquivos de Ciências do Mar e Editor de Área das revistas Zookeys e Biodiversity Data Journal. Cientista-Chefe em Meio Ambiente do Governo do Estado do Ceará; programa estratégico regional de C, T & I que articula ciência para tomada de decisões e formulação de políticas públicas. Tem experiência na área de Sistemática e Ecologia de Crustáceos e Ecologia de Manguezais.
Gestor da primeira fase do projeto Mangues da Amazônia.
Técnico em Agropecuária e técnico em Aquicultura, graduação em Engenharia de Pesca, Mestrado em Biologia Ambiental e especialista em Gestão de Projetos e Programas Sociais.
Apaixonado por comunidades, usa todo seu multipotencial para levar oportunidades para a população costeira.
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