Integrante de projeto executado pelo Mater Natura publica e-book “Beija-Flores: Os cupidos da Mata Atlântica”

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28 de outubro de 2020, notícia publicada pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais.

O projeto Developing the predictive ecology of plant-animal interactions across space and time (“Desenvolvendo a ecologia preditiva das interações planta-animal através do espaço e do tempo”) é financiado pelo European Research Council (ERC), e tem o Laboratório de Interações e Biologia Reprodutiva (UFPR) como responsável pela coordenação técnica, e o Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research (WSL) como parceiro técnico internacional, sendo o Mater Natura o responsável pela sua gestão administrativa e financeira.

O projeto visa avaliar a variação espacial da diversidade de interações entre plantas e beija-flores em um gradiente altitudinal da Mata Atlântica brasileira com o objetivo de descrever padrões e detectar processos ecológicos que atuam sobre as interações mutualísticas entre estas espécies, ao longo de um gradiente altitudinal nesse bioma. Para isso, foram delimitados nove transectos divididos em três cotas altitudinais da Mata Atlântica do Sudeste brasileiro. A cota altitudinal baixa (0-400 m s.n.m.) está localizada no Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo Picinguaba (Ubatuba-SP); a cota altitudinal média (950 – 1560 m s.n.m.),no Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo Cunha (Cunha-SP) e a cota altitudinal alta(1850 – 2000 m s.n.m.), no Parque Nacional do Itatiaia (Itatiaia-RJ).

De dezembro de 2019 a março de 2020 foram realizadas amostragens mensais a partir da instalação de câmeras de time laps (figura 1 e 2) e em cada transecto para registro das interações entre as plantas e os beija-flores. Ainda, foram realizadas contagens das flores em cada transecto e avaliadas as morfológicas e de concentração de néctar das flores. A partir de abril de 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os parques nacionais e estaduais foram fechados e as amostragens em campo foram interrompidas. No entanto, neste mês de outubro os parques foram reabertos e as amostragens em campo retornaram às suas atividades normais mediante todos os cuidados necessários para a segurança da equipe, das comunidades locais e do meio ambiente.

Posicionamento da câmera para registro das interações com os beija-flores.
Figura 1. Posicionamento da câmera para registro das interações com os beija-flores.
Registro de um Ramphodon naevius polinizando uma Heliconia sp.
Figura 2.Registro de um Ramphodon naevius polinizando uma Heliconia sp.

Neste período de pandemia, a aluna de mestrado e integrante do projeto, Analí Bustos, concluiu sua dissertação e publicou o e-book “Beija-Flores: Os cupidos da Mata Atlântica”, cujo lançamento foi realizado na 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). No e-book, Analí faz uma síntese da sua dissertação sobre as interações de seis espécies de beija-flor em Santa Teresa, ES, e ainda apresenta um guia de campo contendo informações de ocorrência, características, hábitos, distribuição geográfica e interações de cada espécie de beija-flor estudada. Para conferir o conteúdo do e-book e assistir à entrevista de lançamento, basta acessar os links abaixo:

e-book “Beija-Flores: Os cupidos da Mata Atlântica”

Entrevista de lançamento

 

 

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