Saiba tudo que já fizemos até aqui
Em outubro de 2023 fez um ano desde que começou o “Olha o Clima, Litoral!”. Neste primeiro ano, dos dois previstos para a execução do projeto, já temos muito do que nos orgulhar!
São 2,25 hectares de manguezais e brejos salinos já restaurados na baía de Antonina, da meta de 6 hectares que temos para concluir em outubro de 2024. Superamos diversas dificuldades nesse grande desafio de lutar contra as braquiárias-d’água, plantas exóticas invasoras que prejudicam muito a biodiversidade de manguezais e ambientes associados, transformando-os em desertos verdes.
Como parte do processo de restauração ecológica, o
monitoramento de aves e, em especial, do bicudinho-do-brejo – nosso passarinho
mascote, espécie de ave ameaçada, descoberta por pesquisadores do Mater Natura
–, já conseguimos anilhar 23 bicudinhos e identificar 12 territórios em que
vivem atualmente.
E, falando em restauração de manguezais, reunimos sete especialistas de todo o Brasil para falar sobre as diferentes metodologias e realidades relacionadas à restauração de manguezais e ambientes associados no Brasil, em um webinar que está gravado no nosso canal do YouTube e já conta com 581 visualizações.
No município de Antonina, nesse período, tivemos a oportunidade de sensibilizar mais de 300 crianças e adolescentes em ações como seis oficinas educativas com abordagem lúdico-pedagógica nas escolas e uma exposição interativa sobre manguezais e brejos salinos durante o 2º Mutirão de Limpeza de Manguezais de Antonina.
Além disso, 11 educadores da região estão concluindo um curso de um ano sobre “Educação Ambiental, Meio Ambiente e Gestão do Risco Climático”, que tem a proposta de capacitar profissionais da educação da rede pública de educação do município de Antonina envolvendo educação ambiental, a década para restauração dos ecossistemas do planeta e a gestão do risco climático, para atuarem como multiplicadores de conhecimento sobre manguezais e mudanças climáticas.
E quando o assunto é mudança climática, estamos na reta final para a conclusão de levantamentos dos estoques de carbono e do Diagnóstico de Vulnerabilidade Costeira do litoral do Paraná, com projeções para os anos de 2050 e 2100. Para isso, estamos usando o levantamento recente produzido pelo Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais – LAGEAMB, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que permite maior precisão na diferenciação e classificação das classes de uso do solo, em uma escala de 1:5.000.
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