Dentre o portfólio de 103 projetos do Mater Natura, atualmente temos 10 (dez) em desenvolvimento. Veja abaixo o resumo deles e saiba mais visitando o nosso website:
Revisão e atualização da lista da fauna ameaçada do Paraná: em âmbito nacional o Paraná foi precursor na elaboração das Listas de Espécies Ameaçadas Estaduais (LEA), no ano de 1995. Em 2004 foi realizada sua primeira atualização e ampliação, em projeto coordenado pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná – IAP e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA. No entanto, desde 2004, apenas as LEAs de mamíferos e aves foram revisadas (anos de 2010 e 2018, respectivamente). Considerando que protocolos internacionais e nacionais recomendam que as LEAs sejam revisadas e atualizadas a cada 5 (cinco) anos, a LEA do Paraná para todos os grupos de fauna está desatualizada, exceto para aves. Somado a isso vários táxons, especialmente invertebrados não são contemplados na atual lista adotada na avaliação, e essa realidade dificulta a tomada de decisão no que tange às ações para a conservação e gestão territorial que estão em fase de implementação, como o projeto GEF Pró-Espécies, e justifica a necessidade de atualização da lista, a ser realizada no âmbito deste projeto do Mater Natura.
Anfíbios microendêmicos: execução de ações do plano de ação nacional de conservação de espécies ameaçadas de extinção e estratégias para a conservação: entre os anfíbios endêmicos da Mata Atlântica, o gênero Cycloramphus tem 28 espécies e algumas delas possuem distribuição microendêmica. Somado a isso, a maioria das espécies estão enquadradas em critérios de ameaça nas listas de espécies ameaçadas de âmbito internacional, nacional e estadual. O objetivo do projeto é executar as ações previstas no Plano de Ação Nacional (PAN) Herpetofauna Sul para as espécies do gênero e mapear áreas de ocorrência indicando áreas para a criação de UCs para a conservação do gênero. O financiador do projeto é a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Conservação dos sapinhos da montanha (Brachycephalus spp.) do sul do Brasil: o projeto objetiva buscar novas localidades de ocorrências de sapinhos da montanha no sul do Brasil e levantar dados como ameaçadas, microclima preferencial, tamanhos de áreas de ocorrência, estimativas de tamanhos populacionais e abundância por local a fim de determinarmos o grau de ameadas das espécies e ações de conservação. O financiador do projeto é a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Projeto Integra Guandu – elaboração do Plano Diretor Florestal da Região Hidrográfica II – Guandu/RJ: com o projeto pretende-se elaborar o diagnóstico da Região Hidrográfica II – Guandu/RJ e construir Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) para 12 de seus municípios e revisar os PMMAs já elaborados de outros 3 municípios, consolidando estes e outros documentos já existentes para a construção do Plano Diretor Florestal da Região Hidrográfica II. O financiador é a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP. O projeto é executado em consórcio com a empresa STCP.
Inventário da avifauna e da mastofauna na Reserva Biológica de Bela Vista: este projeto tem por objetivo realizar quatro campanhas sazonais para efetuar o inventário da mastofauna e da avifauna na Reserva Biológica de Bela Vista, mantida pela Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu-PR. O financiador é a Fundação Parque Tecnológico Itaipu – FPTI.
Gestão de projetos de estudos do Patrimônio Espeleológico no Paraná: o objetivo do projeto é o de constituir um Grupo Gestor formado pelo ICMBio/CECAV, a empresa Margem Companhia de Mineração e a OSCIP Mater Natura, de forma a propiciar o cumprimento das obrigações que o órgão ambiental determinou no TCCE nº 01/2021 à Margem Mineração, cabendo ao Mater Natura a cogestão técnica e a execução financeira de seis projetos para o estudo e a conservação do patrimônio espeleológico em parte do território do Paraná e de São Paulo (Vale do Ribeira). O financiador é a Margem Companhia de Mineração, no âmbito do Termo de Compromisso de Compensação Espeleológica – TCCE nº 01/2021 do ICMBio / CECAV.
Plano de ação territorial Caminho das Tropas Paraná – São Paulo: o Território Caminho das Tropas Paraná-São Paulo (Território 19) no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies compreende 110 municípios no Paraná e 53 em São Paulo (área de 12.474.067 hectares). Para este território foram definidas 22 espécies-alvo, que são espécies criticamente em perigo “lacunas”, sendo 14 de flora e 8 de fauna. Também foram definidas 70 ações, que devem ser executadas para a preservação dessas espécies e do território. O presente projeto tem como objetivo implementar e executar as ações que constam na Matriz de Planejamento do PAT Caminho das Tropas Paraná-São Paulo. Para isso, um técnico do Mater Natura foi selecionado para assessorar e dar suporte à equipe da SEDEST – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e do SIMA – Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente na implementação das ações que compõem o Plano de Ação Territorial (PAT) Caminho das Tropas Paraná-São Paulo, assessorando todas as etapas do processo previstas ao longo de 16 (dezesseis) meses, realizando articulação com os parceiros e articuladores das ações, elaborando documentos, a exemplo de relatório de expedição de campo, das oficinas de monitoramento e das reuniões com o Grupo de Assessoramento Técnico (GAT), entre outras atividades demandadas. O Financiador é o GEF Pró-Espécies e o WWF-Brasil.
Reconecta Alto Paraná – restaurando corredores e unindo pessoas: o projeto tem como objetivo restaurar ao menos 200 hectares distribuídos na Ecorregião Alto Paraná, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. O trabalho é um dos desdobramentos do Plano de Restauração da Mata Atlântica na Ecorregião do Alto Paraná. Sua execução é uma parceria técnico-financeira entre o Mater Natura e o WWF-Brasil.
Levantamento PACT CHALLENGE no Paraná: o projeto visa entrevistar 100 proprietários de pequenas, médias e grandes propriedades de cinco municípios do oeste paranaense como parte da estratégia do Pact Challenge, uma das ações do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. O financiador é o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.
Refloresta o Lagamar: fortalecimento de áreas protegidas e da cadeia produtiva de restauração para conservação da Mata Atlântica: o projeto propõe a restauração e enriquecimento florestal de 181,1 hectares da vegetação nativa em sete Unidades de Conservação estaduais e privadas (RPPN) do Lagamar paranaense. Com ênfase no incremento das populações de espécies ameaçadas, raras e com intenso histórico de exploração local e no fortalecimento da cadeia produtiva de sementes e mudas para a restauração florestal no litoral do Estado do Paraná. O financiador é o Projeto Mata Atlântica – Cooperação Brasil – Alemanha – KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento), por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO e do Ministério do Meio Ambiente – MMA.
Veja as lindas paisagens naturais de sete áreas de atuação do projeto:
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