Manejo do fogo e monitoramento da restauração reforçam a conservação do Cerrado Paranaense

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No dia 22 de agosto, o Instituto Água e Terra (IAT), por meio da gerência de Ponta Grossa, promoveu uma atividade de queima controlada no Parque Estadual do Cerrado (PEC), em Jaguariaíva (PR). Estivemos presentes nas atividades, dialogando sobre a importância do manejo de espécies exóticas para a conservação desse relicto singular no estado. A ação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros do Paraná e reuniu cerca de 70 pessoas, entre gestores, técnicos e voluntários.

Queima controlada no Parque Estadual do Cerrado (PEC), em Jaguariaíva (PR)

A queima controlada é uma estratégia essencial para a renovação da flora do Cerrado, auxiliando no combate a espécies exóticas invasoras, como pinus, eucalipto e braquiária, além de estimular a regeneração natural das espécies nativas. Apesar de ocupar apenas 1% do território paranaense, o Cerrado é um dos biomas mais ameaçados do Brasil e depende do fogo como aliado para sua dinâmica ecológica.

Técnicos do Mater Natura falaram sobre a importância do manejo de espécies exóticas para a conservação do Cerrado Paranaense

Monitoramento da restauração

Além da queima controlada, foi realizada uma saída de campo para monitoramento do plantio de restauração do projeto Cerrado Paranaense, com o objetivo de verificar a efetividade das atividades realizadas após 18 meses de sua conclusão. Técnicos do Mater Natura acompanharam a atividade, que incluiu caminhamento em campo e sobrevoos com drone em 245 hectares de áreas em processo de restauração.

Essas áreas receberam ações de remoção de espécies invasoras e o plantio de nativas lenhosas e herbáceas, com o objetivo de restaurar a biodiversidade e a funcionalidade ecológica do Cerrado. O monitoramento contínuo é fundamental para avaliar o sucesso das intervenções e orientar estratégias de manejo adaptativo, garantindo a efetividade da restauração ao longo do tempo.

A iniciativa é uma cooperação entre o Mater Natura, Cargill e o Instituto Água e Terra – IAT (gestor do Parque Estadual do Cerrado, área objeto da restauração), e reforça a importância da cooperação entre instituições públicas, organizações da sociedade civil, empresas e comunidade científica para proteger um dos biomas mais ameaçados e, ao mesmo tempo, mais estratégicos para a biodiversidade brasileira.

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