Cerrado Paranaense – fortalecimento de áreas protegidas e da cadeia produtiva de restauração

Início: Abril de 2023
Término: Março de 2028
Financiador: Cargill

Participação do Mater Natura no projeto: Instituição Proponente e Executora

Financiador: Cargill

Instituições Parceiras: Instituto Água e Terra – IAT; Naila IoT – Monitoramento Ambiental; Prefeitura de Jaguariaíva; Sociedade Chauá.

Coordenação geral: Paulo Aparecido Pizzi

Equipe Executora: Karina Luiza de Oliveira (coordenadora adjunta); Ana Paula Ferreira da Silva, Daniel Zambiazzi Miller e Ricardo Pamplona Campos (coordenadores técnicos), Helena Zarantonielli da Costa (coordenadora financeira), Nayana Machado e Larissa Warnavin (NAILA IOT – monitoramento ambiental); Pedro Cittolin Richetti (coleta de sementes); Felipe Bissani Carpinetti Campos (encarregado de campo), Antônio Carlos Galvão de Melo (consultor restauração) e demais colaboradores para os trabalhos de campo.

Descrição e metodologia:

O projeto foi aprovado junto ao Edital nº 01/2022 da Chamada para projetos de restauração da empresa Cargill. Ele propõe realizar em cinco anos (2023-2028) a execução da restauração de 1.223,41 hectares de vegetação nativa do bioma Cerrado do estado do Paraná.

A área proposta para intervenção abrange majoritariamente o município de Jaguariaíva, estendendo-se através do entorno do Parque Estadual do Cerrado ao município de Sengés, ambos no estado do Paraná. Esta região está localizada no limite austral das formações fitogeográficas do bioma Cerrado.

A parceria do Mater Natura com o Governo do Estado do Paraná (Instituto Água e Terra – IAT) e a Prefeitura de Jaguariaíva permitirá atuar na recuperação dos processos ecológicos de áreas no Parque Estadual do Cerrado, Parque Estadual do Vale do Codó e Parque Ambiental Dr. Ruy Cunha, e no levantamento de áreas prioritárias para restauração em propriedades particulares que formam o Corredor Ecológico do Rio Jaguariaíva, interligando as Unidades de Conservação inseridas no município.

Área de abrangência do projeto Cerrado Paranaense

Para o primeiro ano do projeto as intervenções de restauração serão concentradas em 245 hectares no Parque Estadual do Cerrado (PEC). O PEC foi criado em 1992, por meio do Decreto Estadual nº 1232, com área de 420,20 ha.

Com ênfase no incremento das populações de espécies ameaçadas e raras do Cerrado paranaense o projeto irá ampliar a diversidade de espécies nos processos de sucessão natural em áreas que se encontram estagnadas e/ou empobrecidas e atuará na restauração de áreas invadidas por espécies exóticas. Será realizada também o monitoramento e cadastro de matrizes para coleta de sementes, dentro e no entorno das três Unidades de Conservação, com intuito de ampliar a diversidade de mudas nos viveiros parceiros para restauração do Cerrado paranaense.

Visando o fortalecimento da cadeia produtiva de restauração do cerrado paranaense e futuras ações em rede, o projeto prevê o envolvimento, a mobilização e a capacitação de uma ampla matriz de stakeholders. No segundo semestre de 2023 será iniciado a articulação territorial com os proprietários de terras em busca de áreas prioritárias para restauração no corredor ecológico do rio Jaguariaíva.

Essa atividade de prospecção de áreas, se somará ao quantitativo das ações de restauração que acontecerá a cada ano até o final do projeto.

Área de Intervenção no Parque Estadual do Cerrado – Ano 1 do projeto

Espera-se que ao final do projeto, que acontece durante a Década de Restauração de Ecossistemas da ONU, tenha-se realizado a restauração de áreas públicas e privadas, utilizando técnicas para remoção de espécies exóticas, enriquecimento com espécies raras e ameaçadas de extinção e ainda contribua para um banco de informações para as unidades de conservação atendidas.

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