Mater Natura recebe a visita de parceiros do WWF-Brasil no Alto Paraná

Compartilhe esse conteúdo

No início deste mês, o Mater Natura recebeu a visita de uma equipe do WWF-Brasil no Alto Paraná, parceiro técnico-financeiro no território desde 2019. As equipes percorreram as áreas localizadas em São Miguel do Iguaçu e o Corredor Ecológico Santa Maria, nos limites dos municípios de São Miguel do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu. A visita no Corredor Santa Maria contou, também, com a presença do secretário executivo do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Alex Mendes.

A área em processo de restauração no Parque Nacional do Iguaçu, localizada na antiga fazenda Salinet – última área a ser desapropriada no Parque, na qual ocorreu a restauração, por meio da parceria do Mater Natura com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – também foi visitada por ambas as equipes.

Há 11 anos, o Mater Natura começou efetivamente a trabalhar com projetos de restauração ecológica,  com esforços concentrados especialmente nas regiões do sul do Mato Grosso do Sul a oeste e sudoeste do Paraná, bem como outros na região litorânea, nos campos gerais paranaenses e em área de ecótono do bioma Mata Atlântica com o Cerrado. Além disso, possui um projeto de oito anos de execução em três municípios de Santa Catarina.

A parceria com o WWF-Brasil para a elaboração do Plano de Restauração da Mata Atlântica na Ecorregião do Alto Paraná, um documento norteador para ações de restauração na região, foi iniciada em 2019. Como continuidade do Plano, firmou-se uma nova parceria, que inclui a restauração de 200 ha de áreas no território, com o projeto intitulado “Reconecta Alto Paraná – Restaurando corredores e unindo pessoas”.

Por meio do acordo, estão sendo restauradas áreas de diferentes perfis e em diferentes locais, incluindo a proteção de nascentes; cercamento de fragmentos florestais  (onde antes havia acesso do gado); ações de restauração no Corredor Ecológico Santa Maria; restauração em áreas coletivas de assentamentos da reforma agrária; bem como,  em áreas de unidades de conservação e implementação de sistemas agroflorestais em propriedades particulares. Essa iniciativa conta com apoio de vários parceiros no território, entre eles a Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná.

O trabalho vai muito além do plantio de mudas: engloba a manutenção e monitoramento das áreas, além da articulação com atores locais.

A restauração ecológica nessas áreas se dá por meio de plantio total, adensamento, enriquecimento, condução de regeneração natural e, no Corredor Santa Maria, com semeadura, além das técnicas mencionadas. A intervenção nessas áreas é de grande relevância, devido a sua proximidade com o Parque Nacional do Iguaçu e formação de corredores ecológicos e, ainda, a contribuição nas condições ecológicas de corredores já existentes.

Vivemos um período (2021 a 2030) em que recebemos um chamado global das Organizações das Nações Unidas (ONU) para atuar de forma conjunta pela restauração e conservação de ecossistemas, onde cada ator e cada ação importa. As parcerias são essenciais para a realização de trabalhos como esses.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba mensalmente o nosso informativo.

Posts Relacionados

Biblioteca Olha o Clima, Litoral!

Mudança climática: projeções e recomendações para o Litoral do Paraná – Estudos de elevação do nível do mar e quantificação de estoques de carbono azul

O relatório Estudos de elevação do nível do mar e quantificação de estoques de carbono azul é o primeiro de uma série de publicações intitulada Mudança climática: projeções e recomendações para o Litoral do Paraná, que serão concluídas até o final do ano pelo projeto “Olha o Clima, Litoral!”, realizado pelo Mater Natura – Instituto

Nossas ações

2º Encontro Diálogo dos Saberes abordou temas como mudança climática e impactos na pesca

No último sábado (29/07), o projeto “Olha o Clima, Litoral!” realizou o 2º Encontro de Diálogo de Saberes, em conjunto com a Festa do(a) Pescador(a) em Antonina/PR, na Praia da Ponta da Pita. A ação buscou se aproximar da população local, especialmente pescadores e pescadoras tradicionais, para promover trocas com especialistas ambientais sobre temas como

Rolar para cima