27 de janeiro de 2020, notícia publicada pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais.
O Mater Natura iniciou o ano executando um novo projeto em parceria com o WWF-Brasil, trata-se da elaboração conjunta do “Plano de Restauração da mata atlântica na Ecorregião do Alto Paraná (PN de Ilha Grande – PN do Iguaçu)”. Além dos objetivos propostos, este projeto irá contribuir para fortalecer a Rede Trinacional para Restauração da Mata Atlântica, que conta com representantes do Brasil, Argentina e Paraguai.
Em outubro de 2019 ocorreu uma reunião com representantes da Rede Trinacional, coorganizada pelo WWF-Brasil, WWF-PY, FVSA, Mater Natura, Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (Pacto) e Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan), e também a participação no III Seminário do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná e o I Seminário do Corredor de Biodiversidade das Araucárias.
O Mater Natura tem atuação na região do Alto Paraná há mais de dez anos, por meio da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. A Rede é formada por representantes de diferentes instituições públicas e privadas (especialmente as Organizações da Sociedade Civil – OSC), que atuam em prol de agendas conjuntas, entre elas de restauração ecológica.
A execução do Plano irá contar também, com a parceria do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. O Pacto é uma iniciativa de caráter coletivo, com duração indeterminada, envolvendo diversos segmentos da sociedade comprometidos com a restauração da Mata Atlântica. Em sua composição existem as Unidades Regionais (URs), instituições com objetivo de atuar com a articulação do Pacto nos estados que compreendem esse bioma. O Mater Natura é a UR do Pacto no Paraná.
A construção conjunta do plano é imprescindível para a região, uma vez que ela ainda contém áreas importantes para a biodiversidade como as inseridas no Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG) e no Parque Nacional do Iguaçu (PNI).
Durante o período de um ano, o Plano será construído em sistema de parcerias mediante a realização de uma reunião inicial da Rede Gestora em fevereiro próximo, uma oficina de gestão de espécies da fauna no âmbito do Corredor, e de dois cursos de capacitação (um sobre trilhas de longo percurso e Ecoturismo e o outro sobre aplicação de SIG para projetos de restauração), culminando com a apresentação do Plano de Restauração aos Parceiros e ao WWF, ao final deste ano. Na sequência, este Plano será submetido a possíveis financiadores para a implantação de outro projeto de restauração ecológica ao longo do Corredor do Rio Paraná, no trecho entre os Parques Nacionais de Ilha Grande e do Iguaçu.