Mater Natura e projeto Onças do Iguaçu firmam parceria pela restauração de ecossistemas

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O Mater Natura, por meio de seu projeto Reconecta Alto Paraná – restaurando corredores e unindo pessoas, firmou uma parceria com o projeto Onças do Iguaçu. O projeto Onças do Iguaçu desempenha importante papel pela conservação das onças-pintadas no bioma mata atlântica e, dentre os trabalhos realizados estão a pesquisa, monitoramento, realização de censo populacional e a promoção da coexistência humano-fauna.

Os trabalhos são realizados nos municípios no entorno do Parque Nacional do Iguaçu, unidade de conservação sob a gestão do ICMBio.

A equipe dos projetos no Rancho Jaguarete, em São Miguel do Iguaçu.

O projeto Reconecta Alto Paraná, por sua vez, tem sua área de abrangência do sul do Mato Grosso do Sul, no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema até o oeste do Paraná, no entorno do Parque Nacional do Iguaçu. 

O projeto trabalha com restauração ecológica, em áreas estratégicas para a restauração, realizado com a parceria técnico-financeira do WWF-Brasil e apoio da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná, destaca-se ainda que o Mater Natura é unidade regional do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica no Paraná.

Todos os envolvidos nesta parceria têm a preocupação com a conservação da natureza e da restauração de habitats para a fauna e, depois de alinhamentos entre as equipes, vislumbraram a possibilidade de realizar trabalhos conjuntos. Dessa forma, a equipe do projeto Reconecta Alto Paraná, tem visitado propriedades com a equipe do Projeto Onças do Iguaçu (POI), em locais em que o POI já tem trabalhos ou contatos estabelecidos.

O objetivo da parceria é o aumento de áreas para restauração no entorno do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), sejam elas para recuperação de nascentes, áreas de preservação permanente de rios ou córregos ou ainda a implementação de sistemas agroflorestais. 

Assim é possível ter o ganho de habitat para a fauna, por meio dos trabalhos de restauração de ecossistemas, em uma área estratégica para restauração, considerando a perspectiva não apenas do PNI, como importante área para se trabalhar também o seu entorno, como por se tratar de área transfronteiriça do bioma mata atlântica.

Além da parceria para a prospecção de áreas para restauração, também ocorre trabalho conjunto no monitoramento das áreas em processo de restauração, e esse trabalho já está acontecendo no Corredor Ecológico Santa Maria, onde localiza-se também a RPPN Santa Maria. 

O Corredor Ecológico Santa Maria conecta o Parque Nacional do Iguaçu às áreas de APP do lago da Itaipu Binacional. Na faixa seca do Corredor está acontecendo um trabalho de enriquecimento de espécies da flora, além de outras técnicas consideradas experimentais (“teste”), como o manejo de capim-colonião. 

A equipe na Casa Familiar Rural.

O projeto Onças do Iguaçu realizou a instalação de cameras trap no local, e dessa forma temos a possibilidade de obter dados de monitoramento da fauna para avaliação do período anterior, durante e posterior ao processo de restauração que está sendo realizado atualmente na área. 

Espera-se que esses dados contribuam para analisarmos como o manejo na área em restauração em questão pode ou não influenciar na fauna que a utiliza. No Corredor Santa Maria, contamos também com o apoio do Instituto Caminhos da Conservação.

Os trabalhos já estão em andamento, mas ainda vem muita coisa boa por aí minha gente! Confiram um pouco das ações pelos materiais produzidos pela equipe do Projeto Onças do Iguaçu, nos seguintes links:  

https://bit.ly/3n1tcb0

https://fb.watch/hm-DVbjA7j/

https://fb.watch/hm-cmOcNv2/

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