O Mater Natura, em parceria com a organização Água Segura, está conduzindo o projeto “Alto Iguaçu: Florestas para Águas mais Seguras”, para a restauração florestal nas bacias dos rios Iguaçu e Ribeira, na Região Metropolitana de Curitiba. A iniciativa visa recuperar 42 hectares de áreas degradadas até 2030, para contribuir com a recarga do aquífero local, aumento da infiltração da água no solo e a melhoria da qualidade dos recursos hídricos.

Projeto realiza restauração florestal nas bacias dos rios Iguaçu e Ribeira, na Região Metropolitana de Curitiba – foto: Gabriel Marchi
Na primeira fase, realizada entre setembro e dezembro de 2024, foram restaurados 21,2 hectares em propriedades rurais e áreas públicas nos municípios de Campo Largo e Campo Magro. As ações envolveram:
- Diagnóstico ambiental, com uso de drones e análises de solo
- Controle de espécies invasoras, como pinus e braquiárias, que dificultam a regeneração da vegetação nativa
- Preparo do solo e plantio de mudas nativas, incluindo espécies ameaçadas como a araucária (Araucaria angustifolia) e a imbuia (Ocotea porosa)
- Monitoramento ecológico contínuo, com a instalação de 29 parcelas amostrais para acompanhar a recuperação da vegetação e a biodiversidade local

Em 2024, foram plantadas aproximadamente 33.920 mudas de mais de 115 espécies nativas, para recuperar também a biodiversidade da região – foto: Gabriel Marchi
Os resultados esperados incluem a redução da erosão e do assoreamento dos rios, além do aumento da infiltração de água no solo, estimada em 118,6 milhões de litros anuais até 2030. O projeto também gera impacto social, com a contratação de trabalhadores locais e ações de sensibilização junto aos proprietários rurais da região.

Na primeira fase foram restaurados 21,2 hectares em propriedades rurais e áreas públicas nos municípios de Campo Largo e Campo Magro – foto: Gabriel Marchi
A restauração dessas áreas contribui diretamente para a resiliência hídrica da Grande Curitiba, onde vivem mais de 3,7 milhões de pessoas. As próximas fases do projeto, previstas para 2025, incluirão a restauração dos 20,8 hectares restantes, além do monitoramento contínuo das áreas já recuperadas até 2030.
Confira mais imagens do projeto e fotos de antes e depois das ações de restauração:










