Evento tem encerramento com visita a área de restauração no Parque Nacional do Iguaçu, com plantio simbólico de nativas

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28 de outubro de 2019, notícia publicada pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais.

O encerramento do III Seminário do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná e do I Seminário do Corredor de Biodiversidade das Araucárias foi realizado no dia 19, em Foz do Iguaçu (PR), no Parque Nacional do Iguaçu (PNI), com uma visita técnica e a realização do replantio simbólico de mudas na área de restauração do projeto Corredores de Biodiversidade no Parque Nacional do Iguaçu.

Plantio simbólico. Da esquerda para direita - Lenon Canassa da prefeitura de Querência do Norte, Daniel Venturi, da WWF Brasil e Julio Tymus, da TNC.
Plantio simbólico. Da esquerda para direita – Lenon Canassa da prefeitura de Querência do Norte, Daniel Venturi, da WWF Brasil e Julio Tymus, da TNC.

A visita foi viabilizada com o apoio da gestão do PNI e do Macuco Safari, que levou o grupo de participantes até a área que está sendo restaurada com jipes elétricos – onde foi realizado o plantio simbólico de mudas pelos participantes do evento e a foto de encerramento. O local pertencia à antiga Fazenda Salinê, cujos habitantes foram realocados na década de 80 para outro local, por meio de um programa de colonização com um projeto de assentamento modelo.

Parte do trajeto foi feito em jipes elétricos oferecidos pelo PNI e Macuco Safari.
Parte do trajeto foi feito em jipes elétricos oferecidos pelo PNI e Macuco Safari.

A área, no entanto não se regenerou, por ter sido tomada por um tipo de capim invasor e com o tempo tornou-se inacessível. O ICMBio e parceiros então, em um esforço coletivo, criaram um novo acesso ao local, onde foi realizado o processo de restauração, que após a finalização do projeto será monitorado e mantido pelo PNI.

“O Macuco Safari aceitou encarar esse desafio conosco e construiu uma ponte que nos permitiu acessar a área – entre apoios de tantos outros parceiros, como a Itaipu e o próprio ICMBio, que permitiram que conseguíssemos chegar até este lugar, que dificilmente seria recuperado naturalmente”, diz o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Ivan Baptiston.

A criação do acesso à área levou cerca de um ano, segundo o técnico do projeto Corredores de Biodiversidade, Flávio Bonilauri. “Fizemos gradagem três vezes na área para reduzir o plantio do capim-colonião, depois realizamos o plantio de mais de 39 mil mudas nativas e agora já iniciamos o processo de manutenção dessas áreas”, relata.

Participaram do evento representantes de organizações governamentais, não governamentais, da área de pesquisa e da iniciativa privada, ligadas à restauração ecológica no Brasil, Argentina e Paraguai.

Foto dos participantes na área onde foi realizado o plantio simbólico.
Foto dos participantes na área onde foi realizado o plantio simbólico.

Assista a matéria divulgada na RIC TV sobre esta visita a área de restauração.Clique aqui.

São parceiros do projeto Corredores de Biodiversidade o Consórcio Intermunicipal da APA Federal do Noroeste do Paraná (Comafen); Consórcio Intermunicipal para a Proteção do Remanescente do Rio Paraná (Coripa); Ecosia; Engie Brasil Energia; Gênese Engenharia e Meio Ambiente; Grupo de Estudos em Proteção a Biodiversidade (Gebio); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) – Superintendência Estadual no Paraná; Instituto Ambiental do Paraná (IAP); Instituto Chico Mendes de Conservação para a Biodiversidade (ICMBio), por intermédio dos Parques Nacionais de Ilha Grande e do Iguaçu e da APA das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná; Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul); Itaipu Binacional; Macuco Safari; Pacto pela Restauração da Mata Atlântica; Prefeitura Municipal de Icaraíma; Prefeitura Municipal de Jateí; Prefeitura Municipal de Naviraí; Prefeitura Municipal de Querência do Norte; Prefeitura Municipal de Taquarussu; Universidade Positivo (UP).

Foram apoiadores dos Seminários o Grupo Cataratas, o Instituto Conhecer para Conservar e a WWF Brasil.

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