16 de Dezembro de 2018, notícia publicada pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais.
O objetivo do Projeto Corredores de Biodiversidade é implantar ações de restauração ecológica no território dos Corredores de Biodiversidade do Rio Paraná e das Araucárias e seus ecossistemas associados. Corredores de Biodiversidade são instrumentos de planejamento territorial, que se apropriam de arranjos institucionais chamados de Redes Gestoras, as quais buscam construir agendas conjuntas de trabalho, em especial, sobre a temática da conectividade florestal. Neste cenário, são objeto de restauração seis áreas distintas, localizadas nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, totalizando 351 hectares em diferentes contextos, no período de quatro anos (2017/2022).
No primeiro ano de execução do projeto, foi concluída a restauração ecológica de mais de 130 hectares do total previsto, mediante técnicas de plantio direto de mudas de essências nativas, nas seguintes áreas: Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (PEVRI), localizado no estado do Mato Grosso do Sul, Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG), Assentamento Rural Zumbi dos Palmares e em propriedade rural situada no entorno do reservatório da UHE Salto Santiago, no Paraná. Também, foi realizado a implantação de 2.000 metros de cerca para proteger 20 ha de área restaurada na divisa da Estação Ecológica do Caiuá com propriedade rural onde ocorre criação de gado. Nos últimos meses deu-se continuidade às atividades de monitoramento destas áreas e início das práticas de manutenção do plantio realizado.
Durante este período de um ano, foram realizadas duas reuniões de articulação interinstitucional, sendo uma com membros da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná e outra com os do Corredor de Biodiversidade das Araucárias. Quanto à meta de capacitação, as atividades envolveram, um curso de Sistemas Agroflorestais com foco em processos de restauração ecológica, que contou com a presença de 27 pessoas com atuação nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Ainda sobre a meta de capacitação, ocorreu um treinamento de combate a incêndio no PNIG, no âmbito do programa PREVFOGO, em que foram capacitadas 21 pessoas. O curso foi coordenado pelo ICMBio.
Concluído seu primeiro ano de execução, verifica-se que o projeto está dentro do cronograma esperado, sendo previsto para o próximo ano a conclusão da meta de restauração dos 351 hectares, a realização de curso de monitoramento florestal e de seminário com membros das duas redes gestoras em Foz do Iguaçu, Paraná.
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