Território, biologia reprodutiva e elaboração de um plano de ação nacional para conservação da Maria-da-restinga (Phylloscartes kronei)

Financiador: Fundação Grupo Boticário
Início: 2012
Término: 2014
Financiador: Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

 

Território, biologia reprodutiva e elaboração de um plano de ação nacional para conservação da maria-da-restinga (Phylloscartes kronei)

 

Participação do Mater Natura no Projeto: Instituição proponente e executora

Financiador: Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

Parceiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Equipe Executora:
Coordenação: Carlos Otávio Araujo Gussoni

 

Descrição:

 

O projeto teve por objetivo coletar dados inéditos sobre a história natural de uma espécie globalmente ameaçada de extinção, cuja ausência de dados sobre sua biologia impossibilita ações efetivas para sua conservação, atendendo a recomendações do Plano de Conservação para a espécie no estado do Paraná.

Foram efetuadas capturas de indivíduos em redes-de-neblina e marcação individual de 30 aves (15 casais) para estudo de seus territórios e da biologia reprodutiva da espécie (os ninhos foram estudados através de observações diretas e em tendas). Ao final do projeto foi possível determinar o tamanho do território e área de vida (em hectares) dos casais da maria-da-restinga, bem como estabelecer o papel de cada indivíduo dos casais na construção do ninho, incubação dos ovos e cuidado com os filhotes, além da duração do período de construção do ninho, incubação e cuidado parental. Também foi caracterizado o ninho da espécie e determinado o tamanho da postura, bem como calculado o sucesso reprodutivo e as causas de insucesso reprodutivo nesta espécie.

Com os dados obtidos sobre o tamanho da área de vida da espécie, foram calculados valores de densidade populacional que foram utilizados para o cálculo mais preciso de sua população local e global.

Os dados obtidos no presente projeto e aqueles existentes em literatura forneceram subsídios para a elaboração de um Plano de Ação Nacional de Conservação da espécie, para ser entregue aos órgãos responsáveis pela proteção, fiscalização e o licenciamento de atividades antrópicas na natureza.

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