Data de início: Outubro/2025
Data de término: Setembro/2029
Financiador: Programa Floresta Viva – Edital 21/2024, com gestão do Funbio
Participação do Mater Natura no projeto: instituição proponente e executora
Coordenação geral: Paulo Aparecido Pizzi
Equipe executora: Karina Luiza de Oliveira, Ana Paula Ferreira da Silva (Coordenadora técnica), Helena Zarantonielli da Costa (gestora financeira), Ricardo Campos Pamplona, Daniel Zambiazzi Miller, César V. G. Tavares, Mônica Gabira, Felipe Paranhos, Felipe Bissani, Jeferson Rafael Zamboni, Juliana Vitulskis, Aline Morais, Juliana Ventura de Pina, Carolina Müller, Diógenes Z. Santana, Marina Nascimento Oliveira.
Descrição e metodologia
O projeto Elos da Mata Atlântica: Corredores para a Reconexão Ecológica, conduzido pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais com apoio do Programa Floresta Viva/Funbio, tem como objetivo promover a formação de corredores ecológicos no sudeste do Paraná, conectando importantes fragmentos da Floresta com Araucária, ecossistema singular e altamente ameaçado da Mata Atlântica.
Com duração de 48 meses, a iniciativa prevê a restauração de pelo menos 200 hectares de áreas degradadas, em regiões estratégicas para a manutenção de processos ecológicos e para o fortalecimento da biodiversidade. As ações incluem restauração florestal, monitoramento contínuo, capacitações e o fomento à cadeia produtiva local, com incentivo a práticas sustentáveis que possam gerar oportunidades econômicas para as comunidades envolvidas.
O projeto atuará em duas bacias hidrográficas prioritárias:
- Bacia do Rio da Vargem (São João do Triunfo) – que abrange assentamentos do INCRA (PA José Maria e PA Madre Cristina) e integra a Área de Proteção Ambiental Municipal Rio da Vargem
- Bacia do Rio Palmital (São Mateus do Sul) – região que abriga fragmentos relevantes da Floresta com Araucária.
Além destas bacias, a região onde o projeto é realizado compõe a bacia hidrográfica do Médio Iguaçu.
O projeto também prevê integração entre ciência, gestão e comunidade, estabelecendo parcerias com instituições locais, órgãos ambientais, pesquisadores e sociedade civil para ampliar os impactos positivos e garantir a sustentabilidade das ações.
O foco estratégico está na reconexão de paisagens fragmentadas, assegurando maior qualidade de habitats para a fauna, contribuindo para os serviços ecossistêmicos e reforçando a resiliência socioambiental frente às mudanças climáticas.