Projeto Corredor Ecológico das Araucárias
Participação do Mater Natura no projeto: Integrante do Consórcio de instituições que executaram o projeto, sendo o responsável pelo desenvolvimento de suas metas 1 e 2
Financiador: Ministério do Meio Ambiente – MMA / Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA
Parceiros: Coordenado pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), este projeto foi executado por um consórcio de instituições composto por: Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais; The Nature Conservancy do Brasil (TNC); Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); Instituto Agroflorestal Bernardo Hakvoort (IAF); Instituto os Guardiões da Natureza (ING); Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (FBPN); Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMA); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Fundação de Meio Ambiente (FATMA).
Equipe Executora:
Coordenação: Paulo Pizzi
Técnicos: Dailey Fischer, Marlon Prestes, Karina Luiza de Oliveira, Carolina Muller, bem como diversos técnicos integrantes das instituições consorciadas do projeto
Descrição
Desmatamento, fragmentação e intensa degradação quase levaram à extinção a Floresta com Araucária, ou Floresta Ombrófila Mista, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sua fisionomia é marcada pelo pinheiro Araucaria angustifolia, e somente no Paraná, restaram menos de 0,8% dessas florestas em bom estado de conservação. Para enfrentar esse cenário, diferentes instituições da sociedade uniram-se em torno do projeto Corredor das Araucárias, para um amplo planejamento regional que integra conservação com atividades econômicas sustentáveis.
Este foi um dos três projetos aprovados pela Chamada 6 do Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) do MMA, lançado com o objetivo de planejar, implementar e monitorar novas propostas de Corredores Ecológicos na Mata Atlântica. Visando conectar fragmentos florestais antes isolados, foram realizadas ações demonstrativas como o enriquecimento dos remanescentes, a recuperação de áreas degradadas e o desenvolvimento da agricultura familiar sustentável. O Mater Natura responsabilizou-se por mobilizar as instituições em torno da Rede Gestora do Corredor (REGE) e por mediar as oficinas da REGE que definiram os limites do corredor. Além de ser realizado o ajuste do polígono do Corredor das Araucárias também foi efetuado sua caracterização, zoneamento e planejamento territorial, além da indicação de 17 áreas prioritárias, num processo de vanguarda no contexto de planejamento regional no Brasil.