Restauração de ambientes do bicudinho-do-brejo pelo manejo das braquiárias-d’água

Início: Agosto 2020
Término: Agosto 2021
Financiador: 1ª. Vara Federal de Paranaguá da Justiça Federal do Paraná

 

Restauração de ambientes do bicudinho-do-brejo pelo manejo das braquiárias-d’água (Urochloa spp.)

Participação do Mater Natura no projeto: Instituição proponente e executora

Financiador: Recursos advindos da compensação ambiental por atividade de degradação da natureza, os quais foram repassados pela 1ª. Vara Federal de Paranaguá da Justiça Federal do Paraná, mediante indicação e supervisão técnica do projeto pela Superintendência do IBAMA no Paraná.

Equipe executora:

Marcos Bornschein

Objetivo geral:

Implantar ações de manejo na baía de Guaratuba em áreas em que braquiárias-d’água (Urochloa arrecta e U. mutica) invadiram ambientes de ocorrência do bicudinho-do-brejo.

Descrição:

Entre 2012 a 2016, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza apoiou a execução de um programa do Mater Natura que desenvolveu técnicas pioneiras para o manejo e a erradicação das braquiárias-d‘água, que são espécies de capim de origem africana, invasoras de ecossistemas estuarinos da Baia de Guaratuba.

Esse programa não tinha a incumbência de acabar com essas plantas exóticas invasoras, pois são muitos hectares invadidos e novos focos de contaminação sempre ocorrem a partir de pontos invadidos à montante dos rios. As braquiárias-d’água desenvolvem-se em pastagens e chegam à beira de rios, onde cheias as desprendem e fixam-nas rio abaixo, no estuário, perpetuando a contaminação e os impactos sobre os brejos e manguezais.

Em 2019 as ações pró bicudinho-do-brejo ganharam um reforço. Um financiamento com recursos advindos da compensação ambiental por atividade de degradação da natureza, os quais foram repassados pela 1ª. Vara Federal de Paranaguá da Justiça Federal do Paraná, mediante indicação e supervisão técnica do projeto pela Superintendência do IBAMA no Paraná. As atividades que ocorrerão, por meio, deste novo financiamento consistirão na roçada da biomassa vegetal invadida com braquiárias, empilhamento dessa biomassa para que não seja espalhada pelas marés altas e constante revisão para a remoção dos brotos. Em aproximadamente seis revisões se consegue retirar todos as rebrotas e o ambiente segue livre das exóticas no seu processo natural de recuperação.

O projeto terá a duração de um ano de execução com este apoio.

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