Paisagens Conversas: Restauração Ecológica na Mata Atlântica

Início: setembro de 2023
Término: agosto de 2031
Financiador: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA

Participação do Mater Natura no projeto: Instituição Proponente e Executora

Financiador: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA

Instituições Parceiras: Sociedade Chauá, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – APREMAVI, Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS, Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental.

Coordenação geral: Paulo Aparecido Pizzi

Equipe Executora: César Vincensi Gabbi Tavares (coordenador técnico), Karina Luiza de Oliveira (coordenadora-adjunta), Helena Zarantonielli da Costa (coordenadora financeira), Ricardo Campos Pamplona, Mônica Moreno Gabira, Daniel Zambiazzi Miller, Diógenes Zarantonielli Santana, Marina Nascimento Oliveira, Anabel de Lima, Elielson Marcelino, Narliane de Melo Martins, Tatiana Cristina G. Kaminski, André César Furnaleto Sampaio, Pablo Hoffmann, Elivelton Gurski, Marlon Prestes, Silvia Ziller, Fabio Macedo de Lima.

Descrição e metodologia: O Projeto Paisagens Conversas surge, tendo como referência ações dialogadas, ou seja, orientadas por conversas institucionais que garantam a realização de ações conjuntas contundentes de restauração da vegetação nativa, estando ainda motivado pelo essencial processo de conversão de multas no âmbito da atuação do IBAMA-SC (Chamada de Projetos 02/2018). Seu objetivo é promover ações de restauração da Mata Atlântica, com ênfase no incremento das populações das espécies da flora raras ou ameaçadas de extinção, entre elas, mas não se restringindo a estas, estão: Araucaria angustifolia (araucária), Ocotea porosa (imbuia), Ocotea catharinensis (canela-preta). A área delimitada para a proposta compreende o Grupo Territorial IV – Doutor Pedrinho, abrangendo os municípios catarinenses de Doutor Pedrinho, Santa Terezinha e Vidal Ramos, totalizando 289,54 hectares a serem restaurados.

No presente projeto, o Mater Natura conta com quatro instituições parceiras-executoras, as quais assumem a responsabilidade executiva de segmentos do Projeto junto ao proponente (ações em rede). Todas as instituições parceiras executoras possuem sede física e ampla experiência na execução de projetos de restauração florestal, diagnóstico socioambiental, além de projetos diversos em estudo e conservação da biodiversidade nos estados do Paraná e Santa Catarina, relacionados às fitofisionomias Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Semidecidual.

O projeto possui três metas, sendo: (i) diagnóstico da área indicada, com levantamentos sobre os meios biótico, abiótico e socioeconômico – fase que compreende o primeiro ano do projeto; (ii) restauração ecológica propriamente dita, com o desenvolvimento de técnicas ajustadas à realidade de cada paisagem encontrada, bem como a realização de cursos de capacitação e o fortalecimento de arranjos produtivos locais – fase com duração de quatro anos, e (iii) monitoramento e manutenção das ações de restauração realizadas – com a duração de três anos. O projeto inclui o monitoramento in loco, via SIG (Sistema de Informação Geográfica) e aéreo (RPAS – Remotely Piloted Aircraft System, popularmente denominados de drones), sendo os RPAS utilizados para produção de imagens e ortomosaicos.

Entre os resultados esperados, além da totalidade da área restaurada, busca-se melhorar a conectividade da paisagem na região, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, favorecer a manutenção da biodiversidade, a proteção do solo e dos recursos hídricos, bem como, assegurar o envolvimento participativo e propiciar o bem-estar das populações humanas que compõem o território de atuação do projeto, dando-se ênfase àquelas localizadas no entorno de cada uma das áreas de atuação direta do projeto (Rebio Sassafrás, Projeto de Assentamento (PA) Águas Cristalinas, PA Morro do Taió I e II e Aldeia do Bugio na Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ).

Pretende-se ainda favorecer ações de governança territorial no sentido de garantir a ampliação do arranjo de atores locais com potencial de atuação futura na restauração ecológica, fomentando possibilidades de continuidade do trabalho iniciado em escala regional, além de garantir o sucesso e o empoderamento do presente projeto. Este objetivo do envolvimento em rede dos atores locais será objeto de trabalho durante o projeto, mas contatos e parcerias já foram firmados na fase inicial do Chamamento 2 do IBAMA, com a apresentação do projeto e formação de parcerias conforme citado acima.

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