Governança Participativa da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná

Parceiro: Ministério do Meio Ambiente
Início: 2010
Término: 2012
Financiador: Ministério do Meio Ambiente (MMA)/ Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) Instituição Proponente: Instituto Maytenus para o Desenvolvimento da Agricultura Sustentável

 

Governança Participativa da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná

 

Participação do Mater Natura no Projeto: Instituição integrante do consórcio executor do projeto

Financiador: Ministério do Meio Ambiente (MMA)/ Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA)

Instituição Proponente: Instituto Maytenus para o Desenvolvimento da Agricultura Sustentável

Instituições Consorciadas: Apoena – Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar; CESP – Companhia Energética de São Paulo; Instituto Maytenus; IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas; Instituto Pró-Carnívoros; Itaipu Binacional; Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais; Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA.
Instituições Parceiras: Cenap/ICMBio – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; Coripa – Consórcio Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência; ECONG – Associação Regional de Defesa do Meio Ambiente; Fazenda Santa Maria; Faculdade Anglo-Americano; Prefeitura Municipal de Santa Terezinha de Itaipu e Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Equipe Executora:
Coordenação: Jair Pelegrin (Instituto Maytenus)
Técnicos: Djalma Weffort (Apoena); Jefferson Lima e Laury Cullen Jr. (IPÊ); Dênis Sana (Pró-Carnívoros); Celso Machado (CESP); Carolina Muller e Marcelo Limont (Mater Natura); Fernão Carbonar (Itaipu); Paulo Roberto Castella e Doraci Oliveira (SEMA e IAP)

 

Descrição

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) lançou, no âmbito do componente Ações de Conservação da Mata Atlântica, a Chamada 6 – Apoio a Projetos para o Planejamento, Implementação e Monitoramento de Corredores Ecológicos na Mata Atlântica. Com esta chamada, o MMA/PDA disponibilizou apoio financeiro a projetos direcionados ao planejamento e à implementação de Corredores Ecológicos no âmbito do domínio da Mata Atlântica.

A chamada apresentou nove áreas preliminares para estudo e posterior implantação de Corredores Ecológicos. As propostas a serem aprovadas na chamada deveriam apresentar ações piloto de implementação e monitoramento participativo da cobertura florestal, envolvendo processos de diagnóstico e planejamento geradores das informações, que seriam a base para o estabelecimento das áreas e limites definitivos dos corredores.

O presente projeto Governança Participativa da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná – Bioma Mata Atlântica, voltado para a implantação do Corredor Rio Paraná foi um dos três projetos aprovados pelo PDA, e executados no âmbito desta Chamada pública.

Seu objetivo foi o de criar um modelo de gestão bioregional integrado com base sustentável, considerando a biologia da conservação e o manejo da paisagem. Esse sistema foi construído de forma participativa junto aos setores da sociedade, encontrando arranjos que garantam uma ação conjunta, organizada e compartilhada entre os atores sociais, considerando as pesquisas científicas e boas práticas de segurança alimentar já existentes, de forma a potencializar e replicar estrategicamente essas ações de conservação, construindo um instrumento de políticas públicas que permita sua autogestão.

A criação de um corredor de biodiversidade que dê sustentabilidade à bacia do rio Paraná é uma antiga bandeira dos ambientalistas das regiões sul, sudeste e centro-oeste do País, onde vivem 32% da população brasileira e estão concentrados alguns dos maiores fragmentos remanescentes da floresta estacional semidecidual, a chamada Mata Atlântica de Interior.

O projeto tratou da construção de sistemas de gestão e definição de políticas públicas, desenvolvendo ações no campo, tais como a identificação de áreas com potencial para a criação de novas unidades de conservação, além da ampliação, restauração e conservação de áreas já existentes. Também foram implantados sistemas agroflorestais, conduzidos estudos sobre a dinâmica da avifauna, bem como utilizadas onças como “detetives ecológicos” na definição do desenho do Corredor e na avaliação do potencial de conexão entre as diversas áreas. Foi ainda fomentada a criação de espaços de gestão coletiva e participativa (conselhos, consórcios, etc.), monitoramento da paisagem, agregação de dados em sistemas georeferenciados e criados mapas temáticos atualizados.

 

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