+ 23 milhões de tCO2 na atmosfera ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Olá, , como vai?
Esta semana divulgamos um relatório do projeto “Olha o Clima, Litoral!” que traz projeções dos potenciais efeitos da elevação do nível do mar sobre manguezais e brejos salinos e, consequentemente, sobre os estoques de carbono azul destes e os demais ecossistemas costeiros no Paraná.
Em consequência da mudança climática e do aquecimento global, até o ano de 2050, é possível que cerca de 68% dos manguezais e 73% dos brejos salinos do estado estejam permanentemente alagados ou recebam impactos de enchentes costeiras devido ao aumento do nível do mar.
Para o ano 2100, no cenário mais pessimista das projeções, cerca de 90% de áreas de manguezais e 94% de áreas de brejos salinos serão impactadas.
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Imagem da área costeira de Antonina/PR. Foto: Gabriel Marchi
As projeções indicam também uma importante redução nos estoques de carbono em manguezais e brejos salinos, com liberação de até 23 milhões de toneladas de CO2 até 2050, contribuindo para a intensificação dos efeitos climáticos extremos. Até o ano de 2100, a redução prevista nos estoques chega a 84%, com a emissão de quase 33 milhões de toneladas de CO2.
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Websérie “Olha o Clima, Litoral!” | 5º episódio: Mudança climática - Parte I
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Os efeitos da mudança climática estão cada vez mais perceptíveis, seja pelo aumento de eventos climáticos extremos, seja por impactos que, aos poucos, a ciência e mesmo as comunidades locais já conseguem identificar.
Neste episódio, falamos sobre como projeções climáticas e análises de vulnerabilidade costeira podem contribuir para a construção de estratégias e ações de adaptação climática no Litoral do Paraná. É necessário chamar a atenção de todos para a urgência em desenvolver políticas públicas eficazes para enfrentarmos a crise climática.
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Mudança climática e articulação territorial
Na primeira segunda-feira do mês (03/06), atores de importantes instituições como ICMBio, NGI Antonina-Guaraqueçaba, LAGEAMB/UFPR, SPVS, Associação MarBrasil, Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca - Pontal do Paraná, IFPR - Campus Paranaguá e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) de Paranaguá tiveram presentes em uma reunião técnica de articulação territorial do projeto “Olha o Clima, Litoral!”.
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Por meio de videoconferência, apresentamos os resultados preliminares de estudos e levantamentos realizados até o momento pelo projeto "Olha o Clima, Litoral!', abrangendo: a análise de vulnerabilidade costeira do Litoral do Paraná aos impactos das mudanças climáticas; o mapeamento das áreas prioritárias para ações de redução da vulnerabilidade; projeções de estoques de Carbono Azul e aumento do nível do mar em cenários futuros; recomendações para adaptação à mudança do clima nos sete municípios do litoral paranaense.
Agora, os próximos passos incluem a conclusão e o lançamento de documentos com orientações estratégicas voltadas à adaptação à mudança climática para os municípios do litoral paranaense.
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Encontro Diálogo dos Saberes
Dia 29/06 (sábado) tivemos nossa segunda edição do "Encontro de Diálogo dos Saberes”, em Antonina/PR, com a presença da comunidade local e especialistas ambientais.
O encontro deu seguimento às conversas sobre conservação e o uso sustentável da baía de Antonina, com reflexões sobre as mudanças climáticas e seus efeitos sobre o modo de vida da população, que depende dos manguezais para sua sobrevivência.
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II Encontro Diálogo dos Saberes, realizado em 29 de junho de 2024. Foto: Maíra Alves
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Estamos na reta final do projeto, todas as áreas estão (quase) restauradas!
É com grande alegria que estamos chegando à reta final do projeto “Olha o Clima, Litoral!”, em contagem regressiva para finalizar a meta de 6 hectares de restauração! Falta poucos dias para concluir a última “primeira roçada” da última área de restauro – pois, para erradicar as braquiárias-d'água de uma área, precisamos fazer até seis vezes os processos de manejo.
Nas fotos abaixo, conseguimos ver árvores de mangue voltando a crescer, após a retirada das braquiárias-d'água, que chegaram a cobrir toda a vegetação nativa.
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Fotos: Larissa Teixeira
Siga nos acompanhando nessa etapa final. É hora de ver os resultados! Visite nosso Instagram, Facebook e Linkedin.
Até a próxima, Equipe do projeto "Olha o Clima, Litoral!"
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