Articulação com a governança territorial dos sete municípios paranaenses ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Olá, , como vai?
Resiliência climática é a capacidade de se adaptar e se recuperar dos impactos das mudanças climáticas, como tempestades, secas e inundações – "dar a volta por cima" e continuar funcionando, mesmo diante destes desafios, protegendo vidas, ecossistemas e cidades.
Por isso, no sexto episódio da websérie "Olha o Clima, Litoral!", damos foco à colaboração entre diferentes setores, para planejar e organizar melhor o uso do território, em um esforço coletivo para tornar o Litoral do Paraná mais forte e seguro diante das mudanças do clima, com o diálogo e a participação de todos os atores envolvidos.
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Projeto ultrapassa meta de restauração ecológica
No início do projeto, nos propusemos a realizar uma meta desafiadora no litoral paranaense: queríamos, em dois anos, eliminar capins exóticos invasores chamados de braquiárias-d’água de 6 hectares de manguezais e brejos salinos da baía Antonina/PR. Pode parecer pouco, mas a restauração em áreas de estuário, onde ocorre o encontro do rio com o mar, e que são constantemente alagadas, é bastante complexa.
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Mapa mostra 75 ha de áreas invadidas por braquiárias-d'água (em vermelho) na baía de Antonina/PR
Para removê-las, não pudemos usar máquinas de grande porte, nem herbicidas, o que exige bastante esforço físico. A técnica utilizada para erradicar os capins é inovadora: consiste em cortá-los rente à raiz, com roçadeiras, e conter o que foi roçado no local, para abafar o que restou, evitando a rebrota e também que se espalhem no rio com a alta da maré.
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Áreas 1 e 2 - à esquerda, no início do manejo e, à direita, um ano depois - Fotos: Gabriel Marchi (esquerda) e Larissa Teixeira (direita)
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Área 4 - à esquerda, antes do manejo e, à direita, depois de concluído - Fotos: Larissa Teixeira
Para dar conta da meta no prazo previsto, a equipe precisou realizar mutirões com o apoio de voluntários. Foram também adotadas novas técnicas de manejo, como o uso de lonas para abafar as braquiárias-d'água e uso da própria biomassa roçada como cobertura do solo.
O trabalho intenso resultou na restauração de 6,55 hectares de manguezais e brejos salinos, divididos em sete áreas, com a remoção de 654,8 toneladas de biomassa de braquiárias-d'água. Hoje, já é possível ver novas árvores de mangue crescendo e os animais voltando a viver nos ambientes restaurados!
Compartilhando conhecimento e experiências
A mudança climática e os efeitos sobre as comunidades caiçaras e os manguezais foi o tema da reportagem veiculada na última quinta-feira (22/08) na RPC TV, sobre o estudo do projeto “Olha o Clima, Litoral!”. A matéria retrata as dificuldades já enfrentadas pela população local que depende do ecossistema para a sobrevivência e manutenção da cultura, e demonstra com imagens a projeção do aumento do nível do mar para os próximos anos.
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Até a próxima, Equipe do projeto "Olha o Clima, Litoral!"
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